domingo, 9 de agosto de 2009

Corte de peças plásticas.

A grande oportunidade de melhoria constatada e implementada foi o corte automatizado. Quando cheguei, constatei que as duas maquinas que davam mais produção tinham em sua saída um colaborador com uma tesoura cortando manualmente as blisters que posteriormente iriam para o corte individual no balancim. Ora, porque não automatizar e deixar os operadores cuidando do abastecimento e controle de qualidade. Com a compra de três pistões, um metro de perfil tipo "U" em aço 1020 e um bloco do mesmo material fizemos uma navalha correndo em um carro dentro do perfil movimentado por um dos pistões. Com a ajuda de um colaborador da matrizaria, uma maquina de solda, botamos para funcionar e o nosso gerente gostou tanto que resolveu contratar uma empresa e instalar uma melhor na outra maquina. Rebaixamos também as luminárias para melhorar a iluminação no pavilhão e construimos umas gaiolas para acondicionar e facilitar o transporte de "bags" de residuos para a área de expedição. As facas ou matrizes de corte tiveram todos os seus códigos revistos e o que não se usava mais foi descartado. Matrizes foram identificadas com números e foi criada uma prateleira com amostras devidamente identificadas.Infelizmente minha vida nessa empresa foi curta, pois não houve o reconhecimento pela organização e as melhorias promovidas. O dono da empresa começou a receber um "consultor " que tinha um "coelho na cartola" para todos os problemas e ele começou a demitir começando pelo pessoal da matrizaria/montagem e restauração dos moldes. Depois mandou dois operadores embora, deixando a equipe justa me fazendo as vezes atuar também como operador. Acabamos divergindo quanto aos rumos tomados, então acabei sendo demitido. Num espaço de doze anos eu fui o oitavo supervisor que tinha passado por lá.

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