segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Início dos trabalhos no envase de suco.

No primeiro dia acordamos cedo e tomamos um bom café no hotel em Cataguases onde nos esperava um motorista chamado Marcelo que morava em Astolfo. Gente muito boa que me fazia lembrar o Nerso da Capitinga. Complementava sua renda de taxista com uma lan house e uns produtos do Paraguai. Logo negociamos com ele uns mouses para nossos notes. Ao chegar na fábrica em Astolfo nos deparamos com uma antiga usina de álcool que foi adquirida por um empresário e teria seu espaço físico adaptado para uma fábrica envasadora de sucos. Já funcionava lá a parte de beneficiamento da polpa e envase em latões para exportação. Cabia a nós montar e posicionar a enchedora, montar transporte aéreo, transporte de garrafas, embaladora e paletizador. Logo começamos as medições com a trena nas salas fazendo a conferência com as plantas impressas que nos foram dadas em Bento. Para variar sempre tinha uma modificação. A rotuladora era por conta de outra empresa, mas do mesmo grupo onde trabalhávamos. Viria outro pessoal. Logo fomos apresentados ao poderoso dono da fábrica que nos cobrava o prazo de entrega, mas sempre tinha uma piada na manga para nos fazer rir todo o dia. O pai dele era um velhinho muito amistoso e que chamava a atenção por estar todo dia de manhã na fábrica sentado em um banquinho e tirando os pregos com martelo e pé de cabra das madeiras que envolviam o maquinário. Que disposição! Gente muito boa!