sábado, 9 de abril de 2011

Penso logo existo! (René Descartes)

"Penso como vai minha vida
Alimento todos os desejos
Exorcizo as minhas fantasias
Todo mundo tem um pouco de medo da vida
Pra que perder tempo desperdiçando emoções
Grilar com pequenas provocações?
Ataco se isso for preciso
Sou eu quem escolho e faço os meus inimigos
Saudações a quem tem coragem
Aos que tão aqui pra qualquer viagem
Não fique esperando a vida passar tão rápido
A felicidade é um estado imaginário"...
...Referenciando essa canção do Barão Vermelho, traduzo bem a época em que estava viajando a trabalho na montagem de linhas de envase. Seria a última viajem? O curso do meu filho estava chegando ao último ano e não haveria mais motivos para continuar morando na região de Taquara - Três Corôas - Igrejinha. Como faltava uns meses resolvi continuar na lida. Já estava em Bento fazia alguns dias e fui convocado para montar uma linha de envase de água mineral que estava parada a mais de um ano na cidade mineira de Caxambu (ano de eleições). O maquinário até que eu sabia tinha sido adquirido pelo governo do estado de Minas Gerais. Algo até que eu não conseguia entender e não entendo até agora, porque  aquele governo estadual tinha que adquirir maquinário tão caro, e até mesmo manter uma fábrica de água mineral que mal se pagava e com poucos funcionários. Nem vou tentar aqui explicar. Produziam com o maquinário antigo enquanto a nova era instalada por nós. E lá fomos nós, os três mosqueteiros, viajantes do tempo, heróis ou bandidos talvez para a desconhecida cidade de Caxambu. Balin, Anderson e eu já tínhamos viajado juntos e apesar de algumas farpas, com posse das plantas e layouts  sabíamos o que tinha que fazer. Éramos verdadeiros  engenheiros sem diploma. He-he! Menos!