terça-feira, 3 de maio de 2011

Funk da bicicletinha.

Ao som do maldito funk da bicicletinha no celular do meu colega Balin, transcorriam os trabalhos naquela fábrica de envase de água. O pessoal da produção foi muito receptivo com a gente, e muitos já conheciam o Anderson da outra vez que esteve naquela cidade. Mineirada gente boa! Escadinha, Pacotinho, Parente, meu xará Péricles, Arlindo e um camarada muito gente boa que dividia todo o dia seu lanche da tarde comigo. Coisa vista em poucos lugares, pois tinham uma parada para o lanche de manhã e a tarde. O Balin sempre preparava um chimarrão para a gente tomar no meio da manhã. Os mineiros observavam e quando oferecíamos a resposta era "que amargo isso sô!". Costumes de regiões diferentes, mas naquele momento havia uma forma de integração. Almoçávamos no restaurante do Dedeco localizado no pequeno centro da cidade em um calçadão. O almoço por lá era muito bom e culinária mineira é claro. Tinha uma televisão de LCD pendurada na parede para vermos o esporte e o movimento passando no calçadão. Após nos dirigíamos para hotel onde dava para tirar um sono recuperador até as 13:15 ou acessar a internet. Logo descobrimos que tinha uma fonte de água dentro do parque levemente gaseíficada vinda diretamente do solo e passamos a abastecer nosso frigobar com esse tesouro precioso. Um gasto a menos. Entendi então o porquê daquele povo no final da tarde movimentar aquele lugar com suas bicicletas carregadas de garrafas PET. Que privilégio!