sábado, 1 de agosto de 2009

Experiência como Instrutor

Foto - contatoras usadas para acionar motores

Após quatro anos de "ar-condicionado" era chegada a hora de procurar novas experiências, então fiquei sabendo através do meu irmão que trabalhava no SENAI que precisavam de um instrutor de instalações eletricas para as turmas de qualificação no turno da noite. Passei três anos pegando todo dia ônibus Caxias - Farroupilha para dar aulas em Farroupilha na unidade da instituição referida. Estando naquela região fiquei sabendo de uma vaga na manutenção eletrica em uma fraquia gaúcha que fabricava uma das maiores marcas de refrigerantes do mundo. Recapitulando então que nesse periodo como Instrutor do SENAI à noite, uma parte trabalhei com assitência de ar condicionado e a outra na fábrica de bebidas. Tinha dois empregos. Foi mais uma grande experiência onde uma das turmas foram menores carentes da casa da criança de Farroupilha. A cada formatura se comemorava com churrasco, e em uma delas ganhei uma faca churrasqueira dos alunos com uma homenagem estampada a laser. Outro fato marcante foi a neve que caiu em 1992 ou 1994 se não me falha a memória. Naquela noite eu e meu irmão Gilberto fomos com o Fusca de meu pai para o trabalho e quando retornamos começou a nevar, tendo dificuldades para conduzi-lo, pois a pista estava escorregadia. Tivemos que pegar um atalho de chão batido pois a estrada principal ficou interrompida com caminhões que não conseguiam trafegar.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Início Profissional



Meu primeiro emprego foi em uma micro empresa que fabricava temporizadores eletrônicos, e que hoje em Caxias se tornou uma grande empresa com sede própria, refeitório e um bom número de funcionários. Meu grande amigão Jean que conseguiu uma indicação para mim junto ao dono. Infelizmente três meses depois naquela época durante uma baixa fui demitido. Foi uma experiência boa com montagem e furação de placas eletrônicas. Trabalhava de manhã, estudava no SENAI a tarde e no ensino médio a noite no Colégio Imigrante. Durante as férias estagiava no Talheres Gasola que era meu patrocinador no SENAI. Após veio o quartel e quando saí trabalhei de vendedor de materiais elétricos na extinta loja H. Aekerle, o que me na época com meus proventos, acabou ajudando no meu casamento. Mas eu queria algo mais e fui trabalhar com instalações eletricas em uma empresa de um dos clientes da loja, já que tinha formação pelo SENAI tinha que colocar a coisa em prática. Trabalhei abrindo canaletas em prédios com o vento cortante do inverno Caxiense. Prova de fogo! Acabei me desmotivando com a falta de perspectiva naquela empresa e procurei oportunidade em uma empresa de assistencia técnica de ar condicionados. Foi talvez aí realmente o começo profissional pois depositaram em mim grande confiança me dando um carro para percorrer Caxias para concertar, instalar e recolher os aparelhos ar-condicionados. Minha parte era mais elétrica trocando termostatos, capacitores e diagnosticando compressores, mas atacava de vez enquando uma solda em canos de cobre. Conheci nessa fase todos os hospitais de Caxias, várias empresas e cidades vizinhas. Agradeço muito a família Rossini por essa oportunidade.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Casamento

Conheci minha esposa Sílvia no extinto Estação Finlândia em Caxias onde se apresentaram alguns artistas famosos como Bebeto Alves e a Banda Sabotagem é claro.He-he! Casamos e tivemos dois filhos Mônica e Marcelo que hoje está cursando o técnico em eletronica. O começo foi difícil para todos, pois moramos quatro anos junto com os meus pais a quem só tenho agradecer pelo apoio. Sei que para ela não foi fácil entrar em uma família com alguns costumes diferentes mas o casamento é uma doação por ambas as partes. Quem não está a fim de certas privações e sacrificios que não case. Mas graças a nossa garra, com minhas horas extras e trabalhando em dois lugares conseguimos construir uma casa e mesmo não estando totalmente pronta fomos para dentro escrever nossa historia de uma forma diferente. Me lembro da Silvia com uma camiseta velha azul se atrevendo e arriscando a vida em cima de um andaime para pintar uma parede para acelerarmos nossa mudança. Ela é uma grande companheira, e a amo muito.

"Sentado à beira do caminho prá pedir carona tenho falado a mulher companheira quem sabe lá no trópico a vida esteja a mil." Belchior - Tudo outra vez