segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Tambaú

Foto - Praia de Tambaú em JP.

Os dias se passavam e a rotina do trabalho nos causava muito cansasso, porém perseguiamos o objetivo procurando progredir na montagem do transporte aéreo de garrafas. Chegamos em um ponto em que os pés de sustentação do transporte de garrafas não batiam com o do projeto descritivo feito no CAD. Divergiu na altura nos impossibilitando de ir a frente. Outro fator que nos obrigou a dar uma interrompida nos trabalhos foi o pessoal do piso que no local realizavam seus trabalhos levantando muita poeira e ocupando a área de montagem. Voltamos para o hotel e estando um sol daqueles aproveitamos para conhecer a praia de Tambaú que ficava duas quadras do Hotel. Uma praia linda com coqueiros, quiosques com música ao vivo e calçadão para caminhada. O dia estava lindo e convidativo para um banho de mar com uma água de temperatura bem diferente do mar lá no sul. Logo a noite jantávamos em uma praça de alimentação ao ar livre com várias bancas onde serviam tapióca, pratos feitos e até macarrão em uma banca de uma gaúcha que morava a anos em João Pessoa. Era mais barato que comer no hotel e a comida era muito boa. O artesanato local era rico e lá conheçemos a feirinha de Tambaú com esculturas em madeiras, camisas personalizadas, roupas em linho, redes e cachaça da região. Após a janta eu e Marcelo meu colega sempre dávamos uma caminhada pela orla e o movimento de pessoas até as vinte e três horas da noite era grande. Em uma dessa caminhadas passamos em frente ao famoso forró KS. Bem perto do hotel onde estávamos hospedados.

domingo, 28 de novembro de 2010

Povo Paraibano

Ainda referenciando as pessoas que conheci durante minha estadia em João Pessoa conto uma situação muito legal em que um dos colegas da empresa de apoio chamado Gilberto perguntou se eu conhecia caju. Prontamente respondi que só conhecia o suco. No outro dia ele teve a gentileza de trazer alguns para provar. Provei e gostei, cuidando para não comer a castanha a qual tem o gosto travoso quando in natura. O que sobrou ainda aproveitei para tomar em forma de caipirinha com uma gostosa cachaça local chamada de Volúpia preparada por um garçom muito camarada do hotel.Na fábrica todo dia era saudado por um dos integrantes da produção chamado Guilherme. Ô Gaúcho! Era inconfundivel. Um cara muito legal e samaritano que nos trazia água em momentos de muito suor no trabalho em meio ao barulho e a poeira produzida pelo pessoal do polimento do piso de concreto. A Cris do laboratório foi uma pessoa muito legal pois nos intervalos do almoço trocavamos "figurinhas" sobre envase de bebidas. Me identifiquei muito com ela, pois ela era engenheira química e sobreviveu a todos os cálculos e físicas para chegar onde chegou. Não me formei mas passei todos essas etapas da engenharia mecânica. Ainda prometi para ela um material sobre boas práticas de fábricação que guardei das minhas épocas de supervisão. Ainda exaltando a simpatia desse povo tivemos a oportunidade de provar uma buxada de bode preparada por uma tia de um dos colegas da equipe de apoio. Durante a volta para o hotel paramos perto da casa dele e dentro de um recipiente plástico nos foi entregue a tal iguária. No hotel a saboreamos com um arroz branco.